Presidente da empresa diz que vai recuperar R$ 19,3 bilhões referentes à fatia da firma espanhola
Segundo cálculos da Repsol, o valor da YPF é de US$ 18,3 bilhões (R$ 33,7 bilhões), o que significa que a fatia pertencente à companhia espanhola vale US$ 10,5 bilhões (R$ 19,3 bilhões). A Repsol afirmou que o valor da YPF equivale a US$ 46,55 (R$ 85,82) por ação.
O governo argentino acusou a empresa de não cumprir os compromissos de investimentos no país. Kirchner enviou na segunda-feira ao Congresso um projeto de lei para declarar 51% da YPF de utilidade pública.
O ministério de Assuntos Exteriores espanhol convocou nesta terça-feira (17) o embaixador argentino em Madri, Carlos Bettini, após a decisão do governo de Cristina Kirchner. Esta é a segunda convocação de Bettini em quatro dias.
DOMINIQUE FAGET/AFP
O presidente da petroleira espanhola Repsol, Antonio Brufau, criticou a decisão da Argentina de expropriar a unidade local da companhia, a YPF, e descreveu a atitude como parte de um esforço para encobrir a rápida deterioração da economia do país e a política energética insustentável.
– A expropriação é apenas uma forma de tapar a crise social e econômica que a Argentina está enfrentando. Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF, esconde a realidade.
O governo de Cristina Kirchner interveio na YPF na última segunda-feira (16) e prometeu aprovar uma lei para expropriar 51% da companhia, que corresponde a mais da metade da produção diária de hidrocarbonetos da Repsol. A empresa espanhola tem 57,4% de participação na YPF.
Expropriar uma determinada empresa significa tirar a posse de uma propriedade que pertence a alguém segundo as formas legais e dar em troca justa indenização.
Brufau afirmou que “esta atuação não é própria de um país moderno” e que “o povo deste país merece outra coisa”. Ele afirmou que o governo argentino quer reduzir o valor das ações da YPF antes da expropriação formal e que a Repsol pedirá uma arbitragem internacional para o caso.
– Nós vamos buscar compensação total pela YPF.
– A expropriação é apenas uma forma de tapar a crise social e econômica que a Argentina está enfrentando. Ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF, esconde a realidade.
O governo de Cristina Kirchner interveio na YPF na última segunda-feira (16) e prometeu aprovar uma lei para expropriar 51% da companhia, que corresponde a mais da metade da produção diária de hidrocarbonetos da Repsol. A empresa espanhola tem 57,4% de participação na YPF.
Expropriar uma determinada empresa significa tirar a posse de uma propriedade que pertence a alguém segundo as formas legais e dar em troca justa indenização.
Brufau afirmou que “esta atuação não é própria de um país moderno” e que “o povo deste país merece outra coisa”. Ele afirmou que o governo argentino quer reduzir o valor das ações da YPF antes da expropriação formal e que a Repsol pedirá uma arbitragem internacional para o caso.
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O governo argentino acusou a empresa de não cumprir os compromissos de investimentos no país. Kirchner enviou na segunda-feira ao Congresso um projeto de lei para declarar 51% da YPF de utilidade pública.
O ministério de Assuntos Exteriores espanhol convocou nesta terça-feira (17) o embaixador argentino em Madri, Carlos Bettini, após a decisão do governo de Cristina Kirchner. Esta é a segunda convocação de Bettini em quatro dias.